domingo, 15 de setembro de 2013

Do Hino ...

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... comentário 'explicativo' que acompanha o texto [O Hino da Pérola : em seu final , o meu entendimento].  


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A estória começa [nt 1] quando uma alma demasiado nova para falar (exercer seus poderes) é enviada, por seus pais, do mundo espiritual para o mundo material, numa missão que representa a grande peregrinação da alma. O oriente é onde nasce a luz do sol físico e, no sentido figurativo, é a origem da Luz espiritual primordial. A alma é enviada com suprimentos [nt 1.1] para a jornada, que são a substância de todos os planos pelos quais o peregrino deve passar. As riquezas do tesouro do pai, jóias e metais preciosos, referem-se aos poderes espirituais, que possuem grande valor e nenhum peso, podendo ser carregados facilmente pela alma. O ouro das terras altas simboliza a mais elevada sabedoria espiritual e a prata a compreensão espiritual; o diamante, a pedra mais preciosa, simboliza a essência espiritual do universo e sua expressão no homem como coragem intrépida e vontade indomável (a pedra mais dura que risca todas as outras); a safira representa a sabedoria. 


[nt 1: a estória começa quando Seus Pais vêm na carne, à Imagem da Palavra do Seu Espírito, a completar a Obra que Lhes pertence ;
1.1: a fala da 'carga' é dividida em 4 partes, à 5ª : 1ª] de ouro das terras altas ... 2ª] prata dos grandes tesouros ... 3ª] jóias de esmeraldas da Índia ... 4ª] e ágatas de Kushan ... 5ª] E cingiram-me com diamantes. Ora 1 : a 'carga' assim é descrita, pelos tempos da vinda da Luz [Cristo, nas 4 grandes religiões orientais], para, no tempo devido, vir-se a completar a Obra na dobra da palavra da travessia, aonde reside o Diamante [Is 50.7 ; Ez 3.9], descrito ao final no Meu Entendimento!]! Ora 2 : da 'coragem intrépida e vontade indomável', vide o descrito no post Do Intuito deste Blog I, §3]

   

Para encetar a viagem o jovem deve retirar sua veste real e seu manto de púrpura 
[nt 3]. Temos aqui a descrição do processo involutivo, a penosa descida do espírito à matéria. A alegoria da retirada das vestes espirituais refere-se à desativação dos poderes espirituais no espírito encarnante que deve recobrir-se com roupagens cada vez mais grosseiras, culminando na colocação de vestes que, por suas vibrações pesadas, são consideradas como impuras, o corpo astral e o físico.


[nt 3 : O âmago oculto do retorno de Cristo [Meu Hino - At João], reconhecendo-se no espelho oculto das palavras das parábolas por Ele proferidas, em que vê-se a si mesmo na face do Filho Pródigo que retorna à Casa após 'dispersar' os seus bens, realizando o caminho que lhe era devido a completar a Dobra da Forma da Parábola do Sangue da Cruz : Sua Vida sobre as folhas do Livro da confissão dos Caminhos da Obra Inaudita - Do Intuito deste Blog I, pois, quem, verdadeiramente, aguarda o retorno de Cristo, desta Forma?].



Segue-se, então, o curioso pacto feito por seus pais, que é gravado no coração do peregrino, no âmago de seu ser, para que nunca mais possa ser esquecido. Esse pacto simboliza a missão do homem no mundo, que encerra a promessa de seu retorno triunfal às glórias celestiais [nt 3]. O conhecimento interior desse pacto explica a insatisfação latente que aflora no homem em determinados momentos, quando experimenta um sentimento de carência, uma saudade inexplicável que o persegue, até que entende que as coisas externas deste mundo não atendem aos profundos anseios da alma. Começa, então, a busca do verdadeiro tesouro [I Oração], quando se dá a compreensão de que vivemos em desterro neste mundo distante.



O pacto envolve a ida ao Egito, onde deverá recuperar a pérola preciosa que se encontra escondida no meio do mar, guardada pelas forças da matéria, simbolizadas pela terrível serpente. Essa pérola representa a gnosis, termo grego que significa conhecimento [Ap 19.12], porém não um conhecimento qualquer, mas o conhecimento último da Realidade [Ap 21.27], que é vivencial e não meramente intelectual [nt 3].



O mar é o símbolo tradicional do plano emocional, onde se produzem as paixões e os desejos. A serpente, sobre a qual quase nada é dito no Hino, simboliza a tremenda força telúrica que, como desejo sexual, é a força da procriação, mas que quando sublimada e dirigida para o alto torna-se o poder da criação espiritual. Insinuada como um monstro terrível, a serpente é na verdade o fogo serpentino, chamado no oriente de kundalini, que deve ser despertada e elevada cuidadosamente até o centro da cabeça, onde se encontra com a força espiritual que desce pelo chacra coronário para conferir a iluminação ou gnosis, simbolizada pela pérola.


[nt : disto, está Lc 11.52gostaria de saber qual gnosis (ou 'quem', dela, suplanta Isaías, serrado ao meio pelas palavras do confronto : quem O denigre?) ... Quanto à história da dobra da sublimação da carne à criação espiritual, é porta do labirinto].
 



O curioso é que o prêmio por essa realização extremamente difícil é o retorno ao estado inicial. Em paralelo com outras tradições, percebe-se aqui que os universos passam por infindáveis ciclos de manifestação e retração. * Em cada ciclo [Lv 27] a consciência divina desce progressivamente à matéria, num processo de involução, seguido por uma etapa evolutiva em que vai se sutilizando, desprendendo-se progressivamente do jugo da matéria, até manifestar plenamente sua natureza divina original.

[nt Lv 27.3-5 - 60/30/10 - sobre as Profecias de Sta. Brígida pelo 'siclo do jubileu do santuário', ou seja : o tempo do Jubileu de Cristo [aos 50 anos] em que descreve a Forma da sua vida, frente à palavra de Hb 8.4 'se na terra estivesse, nem sacerdote seria' - ora : a face do 8.4, é a da viúva que deposita 2 moedas no valor de 1 quadrante no Gazofilácio [Mc 12.41,43] ... Celestial [Jo 10.22,23] ... pelo que já havia-se dito : vs. 24-30] ...



O nobre filho parte do Oriente, da terra da luz, acompanhado de dois guias. Esses, são provavelmente aqueles seres divinos chamados de Arcanjos, Elohim ou Sefirotes cuja missão é facilitar a descida da emanação das Mônadas dos planos da plenitude celestial até o corpo físico. 


[nt 'dois guias' : 'um de cada lado do rio' [Dn 12.5-7]. Daniel assim 'os' descreve [a Ordem], pela simplicidade requerida pela Verdade, apartando-se das 'sabedorias dos sábios', por suas 'voltas' ... em que o engraçado desta 'conversa', é que a tal 'gnosis' fala : 'são, provavelmente, aqueles seres divinos chamados ...' ... Ora : de que Forma alguém pode tratar de Tal Assunto, sem receber a Graça de um Verdadeiro Encontro? ... Por semelhante modo, também por 2, fala-se no Gazofilácio Celestial, pelo Físico]. 



Segue-se um relato da passagem do jovem por diferentes lugares. A denominação desses locais deve corresponder à realidade histórico-geográfica da época em que o hino foi escrito [2012 - o ano da luz invisível] e vela o seu significado interno 
[Do Escopo]. Atravessar as fronteiras de Maishan significa a passagem da alma pelos limites do mundo celestial, ou a ponte entre o mundo espiritual e o material, chamada no oriente de anthakarana, e na Cabala referida como a sephira Tiphereth. É nesta esfera que os seres de luz se 'misturam' com os seres materiais, o lugar de encontro dos mercadores orientais [Da Gestação]. Esse local, ou melhor dito, plano de consciência, parece simbolizar o ponto de transição entre a mente superior e a inferior, onde os conceitos abstratos são cambiados por conceitos concretos utilizados neste mundo [1 Co 2.14 : 'Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.'].


[nt - 'diferentes lugares' : refere-se as 'escadarias' da obra - As. Isaías 6-11 / Enoque / I Oração] ...  


 
Chegam, então, à Terra de Babel, que tradicionalmente expressa a confusão dos sons, ou seja, das vibrações do plano dos desejos, das emoções e das paixões [Véu - 1ª Parte]. Entram pelas muralhas de Sarbug, também referida como o Labirinto, simbolizando os inextricáveis meandros da Providência, que determina o destino dos homens, provavelmente uma alusão ao plano etérico em que uma complexa rede de ligações energéticas determina a conformação e as tendências dos corpos humanos [Véu - 2ª Parte]. Ao chegarem ao Egito, símbolo do corpo físico, seus acompanhantes, tendo cumprido sua missão, retornam a seu mundo de origem [Véu - 3ª Parte].



Nosso aventureiro estabelece-se numa hospedaria, ou seja, no corpo físico em que veio ao mundo (para os gnósticos, o corpo humano era considerado como uma hospedaria da alma, expressando a ideia da impermanência). Ele parece um estranho aos seus companheiros, pois, enquanto o peregrino estiver consciente de sua missão divina, apesar de estar vestido como os egípcios (encarnado), será de alguma forma diferente dos outros, na medida em que seu comportamento e suas motivações estarão pautados por interesses que não são deste mundo [2Cr 16.9]. O viajante, porém, alia-se a um 'homem livre, filho de nobres da terra da Alvorada'. Esse, 'jovem formoso e bem favorecido,' representa o guia, ou instrutor espiritual, que sempre aparece quando o peregrino está em busca do supremo tesouro, e sua orientação e ajuda são inestimáveis para que o buscador possa realizar sua missão.


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[para os gnósticos, o corpo humano humano era considerado como uma hospedaria da alma, expressando a ideia de impermanência? [Jo 6.37]. Isto é descrito por toda a Palavra, por 'peregrino' [Hb 11.13,37 ; Ef 2.19];  e, quem a entende, entende ; e quem não, não [Mt 5.37] ... Por tal, uma série de sábios 'apoderam-se' das Palavras confiadas aos 'justos' e geram 'seitas sobre seitas' e sabedorias sobre tais].


[nt 'encarnado' : o reconhecimento do 'espelho ocultoacima citado na nt 3 - pela obra de Cristo em seu retorno na face do filho Pródigo na dissipação dos seu bens - é vista nas palavras da Gen - Parte 5 ; nt 16].   


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O nobre amigo do nosso herói aconselha-o a não se misturar com os impuros. Os egípcios, porém, com suas artimanhas, apresentam-se ao viajante e oferecem-lhe seus alimentos [Is 39.3,4]. No caso, mais do que alimentos físicos, trata-se de alimentos para as emoções e as paixões, para o orgulho e a ambição, que mantêm a mente constantemente direcionada para atividades ligadas às coisas deste mundo. Com isso, o filho do Rei esquece-se de sua missão e torna-se súdito do rei local, ou seja, passa a atender aos interesses materiais, mergulhando num profundo esquecimento das coisas espirituais.



Seus Pais percebiam tudo o que se passava e ficaram ansiosos. A ansiedade dos Pais é um véu, pois sabiam desde o início a natureza difícil da missão de seu filho e o longo tempo que deveria durar. Porém, chegado o momento apropriado na longa jornada da alma, que só a providência divina conhece, a corte divina envia uma mensagem em que cada membro da hierarquia celeste assina seu nome. Assinar o nome significa colocar seus poderes à disposição do destinatário [nt 4].


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[nt 4 : 'hierarquia celeste ... poderes a disposição' ... estão descritos na lauda Sta. Brígida - Profecias 3, na citação '10 Pilares' ; por semelhante modo, também descrita na Gen - Parte 4Possuí-lo, significava ser dono de todo o poder.' ... pois ... 'nele estava selado o domínio do Reino' ... Gen. Parte 2 / 3 ...


o 'domínio do Reino - de Cristo' pertence a Cristo e aos que Nele estão, que despem-se das suas vestes sem usarem Nomes em benefício próprio - 'dono de todo o poder' refere-se à ressurreição [Ap 1.18] de quem a anseia por crer em Cristo]. 

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A carta lembra uma referência similar existente no livro Voz do Silêncio, onde é dito que o guia é a voz interior, a expressão da consciência divina, que só pode ser percebido quando há total silêncio interior e, portanto, quando o indivíduo não mais está voltado para as coisas do mundo [360º
]. 


A carta voa como uma águia e, ao pousar ao lado do destinatário, transforma-se num discurso. A águia, a ave mais poderosa que voa em direção ao sol (o Logos) e desce para tomar pequenos quadrúpedes como presa (a personalidade quaternária), simboliza a natureza divina no homem que é enviada como mensageiro ao peregrino na terra distante. A águia representa o Cristo interior, a intuição espiritual, que ao pousar traz a verdade espiritual para o plano da mente concreta. Esse é um lindo simbolismo para a mensagem enviada pelo Pai e a corte celestial que, na realidade, já se encontra no interior da alma, no âmago do ser. O vôo representa a elevação de consciência que permite a percepção do mundo sutil além do interesse mundano. 


[obs - é muito 'engraçada' a colocação a respeito da águia que desce a tomar 'pequenos quadrúpedes', quando ela não tem outro alimento [sequer braços a plantar e a trabalhar], aonde nessa descrição, reside os 'meandros infinitos' da ressurreição do Corpo de Cristo, no Ser Natural - vegetariano - na Luz do Verdadeiro Cristão, Espiritual, que seja/é/rá].     



A graça divina permite [??? nt 5] que o atribulado aventureiro possa ouvir a voz do silêncio, a mensagem da carta, e assim ele se levanta, despertando de seu sono. O buscador regozija-se c/ a dádiva recebida, a lembrança de sua verdadeira natureza

[obs] , e agradece a seus Pais, beijando a carta, ou seja, absorvendo a mensagem de seu Eu Superior à sua consciência usual. O beijo é usado c/ freqüência na linguagem sagrada para expressar a união, neste caso: da consciência superior (a mensagem do plano intuitivo simbolizado pela águia) c/ a consciência inferior (o jovem peregrino). O viajante percebe, então, que a carta já estava escrita em seu coração desde o princípio. Ela é a mensagem da Vida Una, que reverbera nos planos sutis desde o princípio da manifestação. Essa ideia é também expressa por Paulo: "Nossa carta sois vós, carta escrita em nossos corações, reconhecida e lida por todos os homens. Evidentemente, pois, uma carta de Cristo, entregue ao nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações!" [2 Cor 3.2,3]

[nt 5 - A Graça Divina [permite] Completa a Parte da Ordem da Síntese do Seu Ciclo Perfeito, Preparado na Eternidade da Sua Consciência, naquele a quem a Ordem está preparada - esta é a Graça do Espírito Santo].



Ao receber a mensagem da carta, o buscador desperta e parte para cumprir sua missão. A estória não dá maiores detalhes sobre como é obtido o tesouro, além da informação de q o jovem começou 'a cativar a serpente, encantando-a para dormir, cantando para ela o nome de seu Pai' [Jo 8.44]. Está implícito o poder dos nomes sagrados da divindade
, usados na Cabala por mantras [Mt 23]. O peregrino invoca o nome do Pai, da Mãe e de toda a hierarquia celestial, mobilizando toda a força divina dos Arcanjos para despertar e utilizar os tremendos poderes da serpente adormecida, a kundalini, elevando-a até a cabeça onde ocorre a iluminação libertadora [Libertadores], a gnosis [Lembranças], simbolizada pela pérola. Esse processo tem um estreito paralelo com a Cabala, em que a consciência é elevada pelo pilar central, usando a força armazenada na base, na sephira Yesod, valendo-se então da intermediação do redentor Tipheret, para finalmente alcançar a sephira oculta, Daath, que significa Conhecimento, ou seja, gnosis.


Uma vez obtida a pérola preciosa [O Hino Pródigo], o peregrino está livre do Egito e parte em direção à casa do Pai [
G. S. J. / nt 6.3], deixando p/ trás as vestimentas impuras. Isso parece indicar q, tendo obtido a iluminação, o buscador liberta-se do mundo da matéria e, simbolicamente, descarta seus corpos grosseiros. Caso deseje mais tarde voltar numa missão de misericórdia [nt 6] para ajudar outros buscadores adormecidos no Egito, poderá adquirir veículos, ou vestimentas, apropriados a esse tipo especial de missão que, apesar de serem idênticos aos usados pelos moradores da terra, não são sujos nem impuros, pois foram especialmente confeccionados [As. Isaías, 9/24-26] para o nobre, agora um Mestre de Compaixão e Sabedoria.


[nt 6 - o Espírito Santo criou este Blog por Casa Principal, e me ergueu sobre o Seu Telhado [Mc 2.1-12] à sua entrada; eis que isto o descrevi de Forma sucinta na pg. Bem Vindo ; na pg. Profecias 1 ; e nt. 4 e obs. acima , em relação à ressurreição e reencarnação do Corpo - nela , pela Graça acima descrita - nt 5 - o Espírito define vestes apropriadas ao retorno , conf. a missão da Sua Síntese] - todas as nt's desta lauda unem-se a esta síntese.


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Nosso herói retorna pelo caminho pelo qual viera. A direção do oriente simboliza a direção de onde vem a luz, portanto, a alma dirige-se às alturas espirituais, o que também significa, voltar-se para o seu interior.



Ocorre agora uma aparente contradição. O herói encontra, no caminho diante de si, a mensagem que o havia despertado. É como se houvesse um 2º encontro com a mensagem. Como o herói está liberto das limitações do corpo físico, agora pode perceber o que se encontra no recôndito de seu ser. A expansão de consciência, que inicialmente despertou a sua audição sutil, agora desperta tb a sua visão espiritual

Essa parece ser a tendência da maior parte dos aspirantes na Senda, primeiramente a audição espiritual é desperta e só mais tarde a visão. Segue reconfortado pela voz do mestre interior e por visões diáfanas das vestes reais do mundo celestial. A Voz é o aspecto feminino do poder, e a Luz, o masculino, que guia, controla e ordena. A Voz e a Luz também podem ser interpretadas como sendo a Verdade Eterna, como nas Odes de Salomão. Ele vê as vestes mas ainda não pode vesti-las, pois não entrou no mundo da luz [nt].

[nt 'mundo da Luz': A Câmara Nupcial, Ev. Filipe 131cit. na I Oração, Básico III, final ... por entre os Pilares da Luz - cit. em Sta. Brígida - Profecias 3, e acima, nt Lv 27 :  60/30/10 ... nt 4 : '10 Pilares']



A crescente expansão de consciência que nosso nobre experimenta é descrita como uma viagem. Assim, é dito que ele deixa para trás o Labirinto e a Terra de Babel, chegando a Maishan, o lugar de intercâmbio entre os mundos espiritual e material. Uma vez transposto esse limite, expresso como 'a costa' onde se localiza a Maisham simbólica, aparecem os distribuidores do tesouro portando a Veste de Glória que havia sido deixada na casa do Pai. Mais uma surpresa: a veste se parece como a imagem dele mesmo. O reencontro consigo mesmo, o reconhecimento de sua imagem primordial e a união com ela significam o verdadeiro momento da salvação.



O fato de a veste parecer-se com seu dono é de grande importância em todas as tradições esotéricas. O conhecimento de nossa verdadeira natureza só pode ser realmente obtido através da gnosis, quando então percebemos todas as implicações de sermos a centelha divina interior, unos com o Pai e, portanto, com todos os seres.


[obs 2 : o conhecimento da verdadeira natureza está gravada na consciência de cada um conforme a parte q lhe cabe na Obra do Espírito Santo, q, no devido Tempo, a confirma na consciência da Imagem [descrição nas folhas do caderno]; a gnosis não tem absolutamente nd a ver com a Ação do Espírito Santo, ainda que aqui, o autor a descreva como uma das pates do Corpo / Cabala ... na descrição dos 10 Pilares / Colunas ... pois estas 10 Formas, foram geradas na Perfeita Síntese da Geração da Obra]. 



Os tesoureiros apresentam-se como 2 seres com uma única forma, representando a verdade oculta de q, no mundo da manifestação, a unidade apresenta-se de forma dual. Cd ser de luz é completo trazendo em si os 2 aspectos da totalidd, masculino e feminino, força e forma [nt 7]. Os 2 tesoureiros tb representam o Mestre instrutor, que até então havia guiado ocultamente o jovem nobre, e o Grande Hierofante que concede a Iniciação, ou seja, a Veste de Luz que simboliza a iluminação suprema.


[nt 7 - A Dobra da Forma da Obra em que se vive pelo Corpo : O Supremo Sangue da Cruz sobre as folhas da descrição da mesma Cruz - de uma vida em que se vive a carga d'uma dissipação, previamente anunciada por devido motivo + que justo ... Quanto ao Mestre Instrutor, a mim é meu próprio Pai, meu Deus na Imagem do Espírito, carpinteiro que é, que em Alma Ressurreta se encontra : Hb 12.22-29].



Os fiéis depositários dos tesouros do Rei [nt 8] finalmente entregam a recompensa prometida ao herói, a veste gloriosa, cravejada de jóias: os tesouros espirituais, tem estampada a Imagem do Rei dos Reis , ou seja , é uma expressão do Supremo [O Ancião de Dias]. Ele, então, percebe q 'movmtos de gnosis' abundavam em toda a extensão (da veste) que estava se preparando como que para falar. A consciência da unidade faz com que a gnosis suprema seja concedida, desvelando a verdade sobre todas as coisas diretamente à mente.


[nt 8 - 'os fiéis depositários' : os que estavam 'ocultos no grande salão do Palácio' ... Jo 10.1-18 ... à abertura dos Véus ... 1 ... 2 ... 3 ...].

Pelas palavras da veste fica claro que o conquistador recebeu a iniciação final que o torna um super-homem [?], um Mestre de Compaixão e Sabedoria 
[obs 3]. Isso é confirmado pelo Nobre q diz: 'E percebi em mim como minha estatura aumentava com sua atividade.' [citação em As. Isaías, 11.31 : 'Mas em todos os céus a glória aumentou (em volume).' ... citação, pelos degraus da 'escadaria da consciência'].


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[? - 'o conquistador recebeu a iniciação final que o torna um super-homem' ... fala demoníaca a quem tem 'tais tendências', pois, qto + alto o grau, menos vestes há, pela concessão - 'Quem enriqueceu, torne-se rei, mas quem tem poder que possa renunciar a ele.' Tomé 81 ... Qto à nudez do grau, acima foi dito : '... em cada ciclo [Lv 27] a consciência divina desce progressivamente à matéria ...]


[obs 3 Mestre de Compaixão e Sabedoria : toda a consciência espiritual aqui descrita - e por todos os blog's decantada - ocorre frente a ridicularização e cerceamento que estes dias impõem à compaixão : disto fala A Ascensão de Isaías, o Livro de Enoque, Sta. Brígida - último parágrafo, debaixo das palavras de Dn 12.4 : 'Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.' ... no espelho das próprias palavras da Obra : 'porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.' Mt 24.21,22] ...



O próximo passo é a cerimônia de posse da veste, que simboliza o grande esplendor que deve ser a cerimônia de iniciação de um Mestre. A beleza colorida da veste e o manto de cores resplandecentes expressam o fato de que ao tornar-se Uno com o Todo, o Adepto tem a seu alcance os poderes dos sete raios [?], simbolizados pela profusão de cores. Finalmente o vencedor coloca a veste de luz e o manto de poder, ascende ao 'Portal das Boas Vindas e da Reverência', onde inclina-se e presta homenagem à glória do Pai. Esse o recebe com alegria, da mesma forma como o Pai agiu na parábola do filho pródigo, e todos os súditos do Reino [nt 8] participam das comemorações, pois mais um Filho de Deus, ou um raio do Sol Espiritual, retornou à fonte depois de cumprida sua missão.


[nt : ide às Águas da Verdade da Obra - assim como as descrevi no Resumo 2 : Poderia fazer como o mundo, e mentir a própria miséria e dor com um sorriso, e ainda justificar este ato no sentido do espelho ao próximo , mas não sou este ... não sou assim, e nisto, fazer o quê? Se estou errado, pago o preço do meu erro: simples assim ; pois sempre assim foi , porque assim é ... [sem pré-concebimentos]!






FIM




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Meu Entendimento:



Tudo que acima está descrito, como 'explicação do Hino', enreda os predispostos que se julgam 'aptos' a doutrinas de mestres [sem serem - 1 Tm 1.7 : 'pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações.' ; 2 Tm 4.3] ... e que criam 'seitas' de pressuposta 'espiritualidade' ... [a quem está predisposto a lérias fiadas da 'coceira nos ouvidos', descrita por espírito coletivo : 
2Tm 4.3,4 'Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.']. O entendimento da Verdade da Obra de Cristo, parte do próprio Cristo, por Seu Santo Espírito, retornando a completá-la na dobra da Face da Sua Imagem em Sua Casa, por Seu Corpo [Do Intuito I].


Eis aqui, a Luz da parábola da 'guita' do Cerzir do Corpo de Cristo [citada na pág. Pde. Antônio Vieira]. Todos os comentários, observações e notas, sublimados em Isaías [pelos profetas - A Ascensão de Isaías] na imagem da profecia da Corte * ... [na travessia do mar, à terra que Mana Leite e Mel - 'Vinde, Benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.'] ... * fazem-se presentes nas palavras das 14 vestes descritas na Guia Núcleo Bios [à Núcleo Casa] na Forma de link's ... [2013 / 2014]


Quanto ao 'âmago' : fala * o Pde. Vieira, no 1º Livro da Profecia, 1ª Ponderação / Acerca do Assunto do Livro / 1º parágrafo  ... 'um novo e perfeito estado da Igreja Católica, que é o único e verdadeiro reino de Cristo.' ... o mesmo * que o Livro da Ascensão de Isaías 3.15 : 'E a descida do anjo da Igreja Cristã, que está nos céus, a quem Ele irá convocar nos últimos dias.'... [eis os 15 degraus, nas 15 Orações de Sta. Brígida]; 
e assim o diz, não porque os católicos sejam diferentes dos demais ... mas fala em relação aos Justos que propagaram a Palavra, à imagem dos Apóstolos da Verdade, que sofreram o martírio frente aos 'ímpios/gentios', da mesma forma que os Cristãos sofreram o martírio em Roma, e frente à inquisição [Cia. de Jesus].


Aqui, o Esp. Sto. mostra aos do Reino, a Forma da Parábola do retorno de Cristo [em Sua Casa] ... que, após atravessarem o mar [espelho : 'da vinda e chegada de todos - navio']
, depara-se com uma infinitude de 'estórias' : a religiosidade arvora estandarte aos olhos de todos, e de todas as formas, na aparência de santidade que se disfarça nos vários emblemas - III Oração - O Espírito Santo age por Sua Vontade, e independe de outrem - seja forma, poder, anjo ... ou o que o valha! 



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próximo : Meu Hino!



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Um comentário:

  1. Hoje, 09/11/2014, às 10 hs, este post recebeu acerto final de link's [Bíblia II - Genebra, sobre os versículos], p/ back-up geral.

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