St. Brígi 1/25

* Palavras do Criador à esposa sobre como sua justiça mantém os malvados na existência por uma tríplice razão.

Livro 1 - Capítulo 25

Eu sou o Criador do Céu e da Terra. Perguntavas-te, esposa minha, porque sou tão paciente com os malvados. Isso se deve ao fato de que sou misericordioso. Minha justiça os aguenta e minha misericórdia os mantêm por uma tríplice razão.

Em primeiro lugar, minha justiça os aguenta de forma que seu tempo se complete até o final. Poderias perguntar a um rei justo  [10.6] porque tem alguns prisioneiros aos quais não condena à morte e sua resposta seria: ‘Porque ainda não chegou o tempo da assembleia geral da corte na qual possam ser ouvidos e onde, aqueles que os ouvem, podem tomar maior consciência’.. De forma parecida, eu tolero os malvados até que chegue seu tempo, de maneira que sua maldade possa ser conhecida por outros também. Já não previ a condenação de Saul muito antes que se desse a conhecer aos homens? O tolerei durante longo tempo para que sua maldade pudesse ser mostrada a outros.

[nt chegue seu tempo :  discorri nos caps 1 e 3 sobre o Pilar da Minha Consciência à imagem do Pilar da Consciência da Obra na abertura da pag. núcleo Blog - 1Co 4.5 - o tempo da manifestação dos desígnios do coração de cada um no tempo do Livro - esta Luz arrebenta com os grilhões das trevas e manifesta 'quem é quem' .. da mesma forma, durante 6 anos de fundamentos [2005-2206], o Espírito Santo estendeu o Julgamento na Forma da Consciência da Obra, aqui revelada nas Dobras 'neustãológicas']

A segunda razão é que os malvados fazem alguns bons trabalhos pelos quais hão de ser compensados até o último centavo. Desta forma, nem o mínimo bem que tenham feito por mim ficará sem recompensa e, consequentemente, receberão seu salário na terra.

Em terceiro lugar, os aguento para que se manifeste assim a glória e a paciência de Deus. É por isso que tolerei Pilatos, Herodes e Judas, apesar de que iam ser condenados. E se alguém perguntar por que tolero a tal ou qual pessoa , que se lembrem de Judas e Pilatos.

Minha misericórdia mantém os malvados também por uma tríplice razão.

Primeiro, porque meu amor é enorme e o castigo é eterno e muito grande. Por isso, devido ao meu grande amor, os tolero até o último momento para retardar seu castigo o mais possível na extensa prolongação do tempo.

Em segundo lugar, é para permitir que sua natureza seja consumida pelos vícios, pois experimentariam uma morte temporal mais amarga se tivessem uma constituição jovem. A juventude padece uma maior e mais amarga agonia na hora da morte.

Em terceiro lugar, pela melhora das boas pessoas e a conversão de alguns dos maus. Quando as pessoas boas e retas são atormentadas pelos perversos, isso beneficia os bons e justos, pois lhes permite resistir ao pecado ou conseguir um maior mérito. Igualmente, os maus, às vezes, tem um efeito positivo nas outras pessoas perversas. Quando esses últimos refletem sobre a queda e maldade dos primeiros, dizem a si mesmos: ‘De que nos serve seguir seus passos?’ E: ‘Se o Senhor é tão paciente, será melhor que nos arrependamos’.

Desta forma, às vezes voltam a mim porque temem fazer o que fazem os outros e, além disso, sua consciência lhes diz que não devem fazer esse tipo de coisas. Dizem que, se uma pessoa foi picada por um escorpião, pode-se curá-la quando se a unte com azeite no qual haja outro escorpião morto. De forma parecida, às vezes uma pessoa malvada que vê a outra cair pode ver-se atingida pelo remorso e curada, ao refletir sobre a maldade e vaidade do outro.

[obs : O Espírito que me inundou na 1ª Igreja confirmando o meu caminho desde sempre na infância [o tapa o confirmou], foi o mesmo que subiu das águas na 2ª Igreja, e delas me apartou para que pudesse realizar a obra - a descrição do Livro].

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próximo : Cap. 26
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